Doce paladar...


Descansa tu que dormes
Nem sabes que também estou com a luz apagada
Porém, de coração aceso

Caminhar a ti é andar no escuro
Sem rumo, me perco nos muros
Adentrei seu labirinto

Eu invasor ou invadido?
Arrastado sei que fui
Submerso, mergulhado, iludido

Pra esquecer não basta querer
O que se perde vai, o desejo permanece
E o coração padece

Tua falta, ausência, lacuna, carência
De tudo não me sobra coisa pouca
O melhor a recordar desse mundo:
O sabor de sua boca
J.C.Carvalho

Das lembranças que eu trago na vida
você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim, sinto você bem perto de mim
Outra vez...
Do Rei / Isolda

5 Falas das existências...:

Wesley Silva disse...

Amigo, muito bom hein! [Eita coração bandido. Não é mesmo?] hehe.

Gostei muito dessa parte:
"Pra esquecer não basta querer
O que se perde vai, o desejo permanece
E o coração padece"

E o trecho do Isolda no final, sem comentários. Abraço querido, paz!

Julio César Carvalho disse...

Ow meu caro amigo!!
Ah coração bandido, gosta de sofrer néh? hehehe
Que bom que gostou!!!

Obrigado pela visita!!
Abraço!!

Ana disse...

ÔOO Júlio!!!!! Kd akele negócio q tocava música no seu blog???? Quero pôr um no meu....

Evandro L. Mezadri disse...

Bela poesia, muito criativa e profunda.
Grande abraço e sucesso!

[ rod ] ® disse...

Ao amor nossa anuência. Ao desejo a vivência. A deficiência nossa temática de ir, vir e sobreviver ao apelos da carne, da saudade e do eterno querer. Um abs meu caro!

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